10 países baratos para sua primeira viagem internacional com salário mínimo
Você sonha em conhecer o mundo, mas acha que precisa ser rico pra isso? A boa notícia é que não precisa. Dá pra fazer a primeira viagem internacional mesmo ganhando um salário mínimo — desde que você tenha planejamento, paciência e escolha o destino certo. Neste artigo, eu vou te mostrar 10 países incríveis, baratos e seguros, perfeitos pra quem quer viajar gastando pouco, sem abrir mão da experiência.
Todas as dicas que você vai ler aqui são baseadas em vivências reais, com preços atualizados, sugestões práticas e um olhar realista pra quem rala o mês inteiro pra pagar as contas, mas não quer abrir mão do sonho de viajar. Bora?
Por que escolher destinos baratos faz toda a diferença?
Antes de mais nada, vale entender uma coisa: quando a gente escolhe um país onde o real é valorizado, tudo muda. Hospedagem, comida, transporte e passeios ficam muito mais acessíveis. E o mais legal é que muitos desses lugares são cheios de cultura, belezas naturais e experiências únicas.
Além disso, ao começar por países baratos, você pega confiança, aprende a se virar fora do Brasil e descobre que é possível viajar mesmo com pouco.
1. Bolívia: um dos países mais baratos da América do Sul
- Moeda: Boliviano (BOB)
- Custo médio diário: R$ 80 a R$ 100
- Por que vale a pena?
- É possível visitar lugares surrealmente lindos como o Salar de Uyuni (o maior deserto de sal do mundo) gastando muito pouco.
- Comidas típicas como salteñas e almuerzos completos custam em média R$ 10.
- Hospedagens simples, mas confortáveis, a partir de R$ 30 a diária.
Dica prática: Faça o trajeto Santa Cruz de la Sierra → Sucre → Potosí → Uyuni de ônibus, pra economizar e conhecer várias cidades históricas.
2. Peru: cultura, montanhas e gastronomia acessível
- Moeda: Sol peruano (PEN)
- Custo médio diário: R$ 100 a R$ 120
- Por que vale a pena?
- Machu Picchu é um sonho possível. Com planejamento, dá pra visitar com menos de R$ 1.000 saindo de Cusco.
- A culinária é rica, e um menu completo (entrada, prato principal, bebida e sobremesa) custa entre R$ 15 e R$ 20.
- Os ônibus são confortáveis e baratos pra se locomover pelo país.
Dica prática: Compre o ingresso pra Machu Picchu com antecedência no site oficial do governo (evita taxa de agência) e opte pela trilha de Hidrelétrica pra economizar no transporte.
3. Paraguai: além das compras
- Moeda: Guarani (PYG)
- Custo médio diário: R$ 80
- Por que vale a pena?
- Além de Ciudad del Este (famosa pelas compras), há atrações naturais como o Saltos del Monday.
- Comida barata, transporte local por menos de R$ 5, e hospedagem básica por R$ 40.
- É um ótimo destino pra quem quer começar viajando por terra, saindo do Brasil.
Dica prática: Leve dinheiro em espécie, pois nem todos os lugares aceitam cartão. E prefira a hospedagem no lado paraguaio, mais em conta que Foz do Iguaçu.
4. Colômbia: praias, cultura e economia

- Moeda: Peso colombiano (COP)
- Custo médio diário: R$ 110
- Por que vale a pena?
- Cartagena, Medellín e Bogotá oferecem história, arquitetura colonial, festas e comida boa.
- Dá pra comer bem com R$ 15 e pegar ônibus intermunicipais por preços simbólicos.
- Muitos brasileiros vão pra lá estudar ou fazer intercâmbio curto por conta do custo-benefício.
Dica prática: Fique atento às promoções de passagens para Bogotá e Cartagena, especialmente com milhas ou companhias low-cost.
5. México: barato e com praias de tirar o fôlego
- Moeda: Peso mexicano (MXN)
- Custo médio diário: R$ 130
- Por que vale a pena?
- Lugares como Cancún e Tulum podem ser caros em resorts, mas há muitos hostels e comércios locais bem acessíveis.
- A comida de rua é deliciosa e custa em média R$ 7 por refeição.
- O país é rico em história, cultura e paisagens naturais.
Dica prática: Evite o câmbio nos aeroportos e troque seu dinheiro em casas de câmbio nas cidades. Use ônibus da ADO pra se locomover com conforto e economia.
6. Albânia: o segredo mais barato da Europa
- Moeda: Lek albanês (ALL)
- Custo médio diário: R$ 120
- Por que vale a pena?
- Pouca gente sabe, mas o litoral da Albânia lembra a Grécia — só que MUITO mais barato.
- Hospedagens baratas e praias paradisíacas como Ksamil.
- Sem visto pra brasileiros e custo de vida bem menor que o restante da Europa.
Dica prática: Vá entre maio e setembro pra pegar as melhores praias e aproveitar o clima sem pagar muito em hospedagem.
7. Geórgia: comida boa, paisagens montanhosas e custo baixo
- Moeda: Lari georgiano (GEL)
- Custo médio diário: R$ 100
- Por que vale a pena?
- Belíssima, segura e com internet grátis nas cidades principais.
- A capital Tbilisi é vibrante e cheia de cafés estilosos e baratos.
- Brasileiros podem ficar até 1 ano sem visto!
Dica prática: É possível encontrar apartamentos inteiros no Airbnb por menos de R$ 60 por noite. Ideal pra quem quer ficar mais tempo.
8. Indonésia (Bali): espiritualidade e natureza barata
- Moeda: Rupia indonésia (IDR)
- Custo médio diário: R$ 120
- Por que vale a pena?
- Comida local baratíssima (pratos por R$ 5).
- Hospedagens simples e limpas a partir de R$ 30.
- Um destino completo: praias, cachoeiras, cultura e templos.
Dica prática: Evite viajar na alta temporada (dezembro a fevereiro). Alugue uma scooter localmente pra economizar no transporte.
9. Marrocos: um mergulho em outra cultura por pouco
- Moeda: Dirham marroquino (MAD)
- Custo médio diário: R$ 110
- Por que vale a pena?
- Cidades como Marrakech e Fez são vibrantes e baratas.
- Mercados de rua, passeios no deserto e culinária exótica por preços justos.
- Ótimo pra quem quer uma viagem bem diferente da América Latina sem gastar muito.
Dica prática: Negociar é parte da cultura. Não aceite o primeiro preço — barganhar é esperado e pode te render ótimos descontos.
10. Turquia: entre o Oriente e o Ocidente, sem pesar no bolso
- Moeda: Lira turca (TRY)
- Custo médio diário: R$ 130
- Por que vale a pena?
- Istambul é uma das cidades mais interessantes do mundo, e comer lá custa menos que no Brasil.
- Balões da Capadócia, praias, ruínas e cultura rica.
- Transporte eficiente e barato, com metrô, trem e ônibus de longa distância.
Dica prática: Use o Istanbulkart para se locomover de forma econômica. Evite táxis e prefira transporte público ou apps como BiTaksi.
Conclusão: é possível, sim, viajar com pouco
Se você chegou até aqui, já sabe: dá pra conhecer o mundo mesmo ganhando pouco. O segredo está no planejamento, escolha certa de destino e muita pesquisa. Troque o luxo pela experiência, o hotel 5 estrelas pelo hostel com café da manhã, e o táxi pelo ônibus.
Acredite: a maior barreira não é o dinheiro — é começar. Mesmo que leve meses pra juntar, cada centavo vai valer a pena quando você estiver do outro lado do mundo, vivendo algo que antes parecia impossível.
Checklist prático pra quem quer viajar com pouco
✔ Escolha um país onde o real vale mais
✔ Pesquise passagens com antecedência (use alertas de preços)
✔ Viaje na baixa temporada
✔ Leve uma mochila leve e evite despachar bagagem
✔ Coma onde os locais comem
✔ Use transporte público
✔ Durma em hostel, Airbnb ou couchsurfing
✔ Troque dinheiro fora do aeroporto
✔ Tenha um seguro viagem básico (há opções a partir de R$ 50)
Se você gostou dessas dicas e quer começar a planejar sua primeira viagem internacional com pouco dinheiro, compartilha esse artigo com alguém que também sonha em viajar! 🌍✈️
E aí, qual desses países te chamou mais atenção?
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